sexta-feira, 15 de abril de 2011

Movimento dos juros e câmbio 04/04



Movimento dos juros

O mercado de juros teve uma inversão de interesses, nesta sexta-feira, motivada pelo fluxo estrangeiro de venda e desmonte de operações compradas. A produção industrial de fevereiro contrariou as estimativas e, segundo o IBGE, cresceu 1,9% em relação a janeiro, ficando acima da expectativa otimista de 1,7%. O vigor da indústria reforça as apostas de um aumento de 0,50 pontos na taxa SELIC, na próxima reunião do COPOM, e as expectativas de novas medidas de controle de crédito. A aposta de 0,5% está dividindo com a de 0,25% a opinião dos analistas do mercado de juros. A possibilidade de um aumento da SELIC gera alta nos papéis de curto prazo. A retirada de capitais estrangeiros leva à baixa dos papéis de longo e médio prazo, os preferidos do investidor internacional. Ao término da negociação normal da BM&F, o DI janeiro de 2012 marcava 12,15%, de 12,11% no ajuste, com volume de 425.905 contratos. O DI janeiro de 2017, 19.120 contratos, indicava 12,70%, de 12,82% no ajuste. O DI janeiro de 2013, 290.190 contratos, situava-se em 12,64%, de 12,68% na quinta-feira.

Movimento do câmbio

O mercado de câmbio voltou a ter um dia de valorização do real. A motivação principal foi o fato de os investidores estrangeiros reforçarem suas posições vendidas no mercado futuro, diante da expectativa de aumento dos juros internos, que amplia o diferencial entre os juros interno e externo. O dólar no balcão encerrou com forte baixa de 1,10%, cotado a R$ 1,6120. Na BM&F, o dólar pronto terminou em baixa de 1,21%, na mínima do dia, de R$ 1,6112. No mercado futuro, o dólar para maio de 2011 estava em baixa de 1,16%, a R$ 1,6225. Este vencimento movimentou US$ 20,430 bilhões, praticamente o mesmo volume registrado na quinta-feira, dia de formação da taxa Ptax.

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