sexta-feira, 15 de abril de 2011

Movimento dos juros e câmbio 08/04


Movimento dos juros

Os juros futuros, no mercado brasileiro, fecharam nesta quinta-feira perto da estabilidade, com ligeira alta em alguns prazos. A notícia do dia foi a divulgação do IPCA de março, que, ao subir 0,79%, superou as projeções, situadas entre 0,54% e 0,78%. A queda do dólar, durante o dia, beneficia a renda fixa, à medida que incentiva a transferência de recursos para este mercado. O Tesouro vendeu integralmente os lotes de 6 milhões de LTN e de 2 milhões de NTN-F. Ao fim das negociações o DI julho de 2011, 125.500 contratos, operava estável em 11,96%; o DI janeiro de 2012, 348.075 contratos, apontava 12,25%, de 12,24% no ajuste anterior; enquanto o DI janeiro de 2013, 258.215 contratos, passava de 12,70% para 12,71%. Nos longos, o DI janeiro de 2017, 52.955 contratos, oscilava de 12,71% para 12,70%, e o DI janeiro de 2021, com apenas 4.185 contratos, estável em relação ao ajuste anterior, projetava 12,60%.

Movimento do câmbio

O dólar, no mercado brasileiro, teve forte queda, indo para o patamar de R$ 1,580. A alteração na cobrança do IOF para as operações de empréstimo externo com prazos de até 720 dias, que passou para 6%, foi considerada pífia pelo mercado. Esperava-se mais do pronunciamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, quarta-feira à noite, pois a expectativa criada foi de que viriam medidas de grande impacto no câmbio. O novo comunicado que o ministro Mantega faria no início da noite desta quinta-feira não chegou a causar maior influência nos negócios. O dólar futuro para maio 2011, fechou a R$ 1,5930, queda de 1,67%. No mercado à vista, o dólar encerrou em baixa de 1,73%, cotado a R$1,5860 no balcão. Em abril, a desvalorização acumulada pela moeda norte-americana é de 2,82% e, no ano, é de 4,81%. Na BM&F, o dólar pronto encerrou com queda de 1,71%, a R$ 1,5850. O Banco Central fez dois leilões de compra no mercado à vista, tão insuficientes que a cotação do dólar nesse mercado continuou a cair após as operações. As taxas de corte foram de R$ 1,5944 e de R$ 1,5855, respectivamente.

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