Leitura do Mercado
As bolsas européias fecharam em queda, devido à notícia de mais um terremoto no Japão, de magnitude 7,1, justamente na região nordeste, a mesma afetada pelo desastre do mês passado, e das preocupações sobre Portugal, depois de seu governo ter anunciado, nesta quarta-feira, que vai pedir ajuda financeira internacional. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,3%, para 280,78 pontos. Londres fechou em queda de 0,56%, aos 6.000,37 pontos; Paris recuou 0,49%, para 4.028,30 pontos; e Frankfurt perdeu 0,50%, para 7.178,78 pontos. Em outras praças importantes, Milão caiu 0,37%, para 22.243,99 pontos; Lisboa fechou em alta de 1,18%, aos 7.909,00 pontos, graças às ações de bancos, beneficiadas pelo pedido de socorro financeiro, o que tranqüilizou as instituições financeiras. Outros bancos europeus possuidores de títulos portugueses também tiveram seus papéis valorizados, como o Société Générale. A bolsa espanhola terminou com alta de 0,04%, aos 10.849,10 pontos.
Em que pese a boa notícia sobre os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que caíram mais do que o previsto, o novo terremoto no Japão impediu que as bolsas norte-americanas tivessem um desempenho melhor. O Dow Jones terminou em baixa de 0,14%, aos 12.409,49 pontos; o S&P recuou 0,15%, aos 1.333,51 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,13%, aos 2.796,14 pontos.
A bolsa brasileira, após um pregão instável, com o setor financeiro se beneficiando pela não adoção de medidas duras de controle do fluxo cambial. A Bovespa não foi abalada pela notícia sobre o novo terremoto no Japão, nem pela diminuição dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. No fechamento o Ibovespa terminou com alta de 0,20%, aos 69.176,12 pontos. No mês, o índice acumula alta de 0,86% e, no ano, perda de 0,12%. O giro financeiro totalizou R$ 6,159 bilhões.
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