Movimento dos juros
Nesta quarta-feira, o mercado de juros futuros não teve um noticiário macroeconômico que definisse sua curva de juros. Com isso, os vértices fecharam a negociação normal sem uniformidade. Os contratos de curto prazo operaram perto da estabilidade, e os vencimentos longos tiveram ligeira queda, sob influência de fatores técnicos e liquidez reduzida. As apostas do mercado para a reunião do Copom, nos dias 19 e 20 deste mês, estão bem divididas, com ampliação da possibilidade de alta de 0,5 pontos, quase empatando com a previsão de elevação de 0,25 pontos. Ao término do pregão o DI julho de 2011 marcava 12,03%, de 12,02% no ajuste, com giro de 229.670 contratos. O DI janeiro de 2012, 276.620 contratos, indicava 12,31%, ante 12,27% do ajuste. O DI janeiro de 2013, 187.470 contratos, encontrava-se no patamar de 12,70%, de 12,71% no ajuste. O DI janeiro de 2017, 30.725 contratos, estava em 12,58% (mínima), de 12,64%. O DI janeiro de 2021, 7.635 contratos, indicava 12,50%, de 12,57% no ajuste.
Movimento do câmbio
O mercado de câmbio brasileiro fechou em queda, em que pese o fluxo cambial negativo neste mês, até o dia 8, em razão da cobrança do IOF de 6% estendida aos financiamentos externos de até 720 dias. Existem em andamento cerca de US$ 1,35 bilhão em novas operações de emissão de bônus de dívida de companhias brasileiras, que devem ser fechadas nos próximos dias. As operações na fase de "livros", isto é, para manifestação de interesse somam cerca de US$ 1,55 bilhão, com total acumulado nos primeiros 15 dias de abril devendo atingir cerca de US$ 2,9 bilhões. Sabendo disso, a avaliação dos agentes financeiros é de grande entrada de recursos externo nos próximos dias. No fechamento, o dólar à vista caiu 0,31%, a R$ 1,5880 no balcão. Na BM&F, o pronto encerrou em baixa de 0,08%, a R$ 1,5889, com giro financeiro de US$ 2,775 bilhões. No mercado futuro, o dólar para maio de 2011 caiu 0,47%, para R$ 1,5910, com girou de cerca de US$ 17,112 bilhões. O Banco Central também fez um leilão de compra matutino, com taxa de corte de R$ 1,5895, e durante a tarde, num segundo leilão de compra, sem força para impedir o recuo do dólar, a taxas de corte ficou em R$ 1,5897
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