Movimento dos juros
A notícia desta quinta-feira, dia 14/04, foi o leilão de títulos públicos do Tesouro Nacional, com a maior oferta de LTN do ano, 10 milhões de papéis, vendida integralmente. Na semana passada foram colocados no mercado seis milhões de LTN. A pressão tomadora no leilão de papéis prefixados fez o mercado fixar uma trajetória de baixa. O sucesso desta emissão é devido à expectativa de que o fim do ciclo de aperto monetário esteja próximo. Também foi totalmente vendida uma oferta de até 500 mil LFT (títulos pós-fixados). Ao término da negociação, o DI janeiro de 2012 marcava 12,24%, de 12,31% no ajuste, com giro de 333.780 contratos. O DI janeiro de 2013, 172.205 contratos, estava em 12,67%, de 12,70% no ajuste e o DI julho de 2011, 287.000 contratos, situava-se em 11,99%, de 12,03% no ajuste. Nos longos, o DI janeiro de 2017, 22.870 contratos, estava em 12,57%, de 12,58% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2021, 2.545 contratos, indicava 12,48%, ante o pregão passado, a 12,50%.
Movimento do câmbio
O fluxo cambial manteve-se fraco, nesta quinta-feira, tendendo ao negativo, mas o sinal de baixa prevaleceu. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu entrevista ao Wall Street Journal e à Dow Jones, afirmando que o governo continuará adotando ações muito duras para continuar interrompendo o fluxo de capital especulativo para o País. O Banco Central realizou dois leilões de compra à vista, no primeiro, depois do meio-dia, a taxa de corte ficou em R$ 1,5846, no segundo leilão, na meia hora final dos negócios, a taxa de corte foi de R$ 1,5803. No fechamento, o dólar caiu 0,57%, a R$ 1,5790 no balcão. Na BM&F, o dólar pronto encerrou em baixa de 0,53%, a R$ 1,5805. No mercado futuro, o dólar para maio de 2011, recuou 0,44%, a R$ 1,5825, com um volume negociado de US$ 10,554 bilhões.
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