sexta-feira, 15 de abril de 2011

Leitura do Mercado 13/04


Leitura do Mercado

Os principais mercados de ações da Europa fecharam em queda, ontem, motivados pelo declínio dos preços das commodities e pela decisão da agência de segurança nuclear do Japão de atribuir o nível máximo de seriedade ao acidente nuclear de Fukushima. A agência mudou de cinco para sete, o nível mais grave na escala internacional, tornando-o tão grave quanto o desastre nuclear de Chernobyl, na União Soviética, em 1986. O Centro de Pesquisa Econômica Européia (ZEW) divulgou o índice de expectativas sobre a economia da Alemanha, que caiu para 7,6 pontos em abril, de 14,1 pontos em março. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,69%, para 276,24 pontos. Londres caiu 1,47%, para 5.964,47 pontos; Paris recuou 1,54%, para 3.976,60 pontos; Frankfurt declinou de 1,42%, para 7.102,91 pontos. Na periferia, Milão perdeu 1,55%, para 22.018,55 pontos; Madri fechou em baixa de 0,86%, para 10.784,50 pontos; Lisboa caiu 1,63%, para 7.787,14 pontos.

As bolsas norte-americanas terminaram em queda, seguindo a tendência mundial. E ainda existem preocupações com os preços futuros das commodities, devido à queda brusca dos preços do petróleo. A principal motivação foi o aumento da classificação do acidente nuclear japonês, que possui muita repercussão sobre diversas empresas americanas, tanto de exploração de energia nuclear, como indústrias de fornecimento de combustível e equipamentos para essas usinas. O Dow Jones terminou em queda de 0,95%, aos 12.263,58 pontos, S&P recuou 0,78%, aos 1.314,16 pontos, e Nasdaq perdeu 0,96%, aos 2.744,79 pontos.

A Bovespa acompanhou a queda geral ao redor do mundo devido à atitude do Japão de revisar a gravidade de seu acidente nuclear, equivalendo-o ao de Chernobyl, levantando preocupações de que o Japão atrase a recuperação econômica global. O mercado de petróleo teve um dia de inversão dos preços, que estão tão elevados que teriam provocado uma queda na demanda. O tombo esta terça-feira foi de 3,34%, fechando a US$ 106,25 o barril, na Nymex. A Arábia Saudita avisou que deixará de produzir um volume extra de 500 mil barris, que vinha executando devido à crise na Líbia. A Líbia não se revelou um fornecedor tão importante assim, os preços subiram além do permissível por especulação e agora estão se ajustando. O Ibovespa terminou em queda de 1,86%, aos 66.896,23 pontos. No mês, acumula perda de 2,46% e, no ano, de 3,47%. O giro financeiro totalizou R$ 6,763 bilhões.

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