Movimento dos juros
O pregão desta terça-feira, dia 12/04, foi de queda. Na abertura dos negócios, o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista caíram 0,4% em fevereiro perante janeiro. Comparado a fevereiro de 2010, as vendas subiram 8,2%, enquanto as previsões eram de 8,80%. O mercado interpretou esses dados como efeitos das medidas macroprudenciais do governo de combate à inflação. Ao término do pregão o DI para janeiro de 2012, 289.305 contratos, projetava 12,27%, de 12,31% no ajuste; o DI janeiro de 2013, 325.685 contratos, recuava para 12,71%, de 12,77% no pregão anterior, e o DI julho de 2011, 267.040, contratos estava em 12,02%, estável. Entre os de prazo mais longos, o DI janeiro de 2017, 20.445 contratos, marcava 12,64%, de 12,70%, e o DI janeiro de 2021, com 3.320 contratos, indicava 12,57%, de 12,62% no ajuste anterior.
Movimento do câmbio
O mercado cambial brasileiro seguiu contra a tendência externa, ontem, com o dólar fechando em alta em relação ao real devido ao fluxo cambial negativo. Os investidores estrangeiros migraram da Bovespa para o mercado de câmbio, mostrando uma volta da aversão ao risco depois que as autoridades japonesas elevaram a gravidade do acidente nuclear no Japão para o grau máximo. Os ingressos de recursos no País estão menores, o que já seria efeito das medidas macroprudenciais, como a que estendeu o IOF de 6% sobre os empréstimos externos de até 720 dias. No fechamento, o dólar à vista ficou com alta de 0,70%, cotado a R$ 1,5930 no balcão. Na BM&F, o dólar pronto subiu 0,54%, a R$ 1,5901, com giro de cerca de US$ 1,5 bilhão. No mercado futuro o dólar para maio de 2011 avançava 0,57%, a R$ 1,5945, com um volume financeiro transacionado de US$ 16,139 bilhões. O BC voltou a fazer somente dois leilões de compra de moeda à vista, cujas taxas de corte ficaram, respectivamente, em R$ 1,5860 e R$ 1,5892.
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