sexta-feira, 15 de abril de 2011

Movimento dos juros e câmbio 05/04


Movimento dos juros

O pregão desta segunda-feira, dia 04 de abril, foi de volume muito fraco, com taxas que oscilaram ao redor da estabilidade, à exceção dos vencimentos mais longos, que operaram em queda. A notícia do dia foi da agência Fitch ter elevado os ratings do Brasil. Em moeda estrangeira de BBB- para BBB, em moeda local de BBB- para BBB, o teto país denominado "country ceiling", de BBB para BBB+ e o de curto prazo de F3 para F2. Esta medida reflete o otimismo, quanto ao potencial da economia brasileira, e o contínuo fortalecimento de sua liquidez externa, o que diminui a vulnerabilidade do País aos choques internacionais.

Ao término do pregão, o DI janeiro de 2017, 23.620 contratos, recuava a 12,67%, de 12,70% no ajuste anterior; o DI janeiro de 2015, 9.525 contratos, caía de 12,83% para 12,79%; e o DI janeiro de 2021, 6.380 contratos, ia de 12,60% para 12,54%. O DI janeiro de 2013, 155.660 contratos, estável, marcava 12,64%. Nos curtos, o DI julho de 2011, 70.745 contratos, projetava 11,94%, de 11,92% no ajuste de sexta-feira, e o DI janeiro de 2012, com 210.375 contratos, estava em 12,16%, de 12,15% na sexta-feira.

Movimento do câmbio

O dólar voltou a cair nesta segunda-feira, reagindo à melhora da avaliação do País pela agência Fitch, o que aumenta a expectativa de mais entrada de dólares no País e, em conseqüência, poderá depreciar o câmbio. No fechamento, o dólar à vista caiu 0,19%, fechando a R$ 1,6090 no balcão. No mês, a divisa no balcão ampliou a queda acumulada para 1,29% e, no ano, para menos 3,31%. Na BM&F, o dólar pronto terminou em baixa de 0,13%, a R$ 1,6091.

No mercado futuro o contrato da moeda para maio de 2011 sustentou o sinal positivo em quase toda a sessão vespertina. Às 16h40, este vencimento subia 0,06%, para R$ 1,6165, e concentrava um giro financeiro de US$ 12,677 bilhões. No primeiro leilão de compra à vista, matutino, o BC fixou a taxa de corte em R$ 1,6150. O Banco Central fez um segundo leilão de compra à vista e fixou a taxa de corte em R$ 1,6095, pouco acima do valor de mercado do dólar.

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