Movimento dos juros
O mercado de juros futuros fechou nesta terça-feira, dia 05/04, em alta, refletindo ajustes nas posições dos principais contratos, que vinham devolvendo prêmios recentemente. Um fator que contribuiu para esta alta foram as expectativas de aumento do IPCA em março, com divulgação marcada para quinta-feira. O mercado considera difícil, como afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um IPCA de 0,45%. (as previsões estão em 0,65%). Alguns apostam em um valor acima de 0,70%. A novidade foi o Fundo Monetário Internacional ter endossado o uso de controles sobre os fluxos de capital estrangeiro, aconselhando países como Brasil, China e Indonésia a instituir controles sobre investimentos de capital. Ao término da negociação o DI julho de 2011, 296.675 contratos, subiu de 11,94% para 11,97% e o DI janeiro de 2012, 428.930 contratos, avançou de 12,16% para 12,24%. O DI janeiro de 2013, 245.775 contratos, estava em 12,70%, de 12,64% no pregão anterior. Nos longos, o DI janeiro de 2017, 19.935 contratos, passou de 12,67% para 12,71% e o DI janeiro de 2021, 3.475 contratos, avançou de 12,54% para 12,60%. A NTN-B 15/8/2012, uma das mais negociadas do segmento de títulos públicos, projetava 6,20%, de 5,89%.
Movimento do câmbio
O mercado brasileiro de câmbio aguarda medidas que façam efeito relevante sobre a trajetória de baixa do dólar. Comenta-se que o BC pode mexer no limite da posição vendida em dólar dos bancos, passar a aplicar o IOF de 6% para os empréstimos externos acima de um ano, tributar o Investimento Estrangeiro Direto e, finalmente, adotar a quarentena para o capital externo investido em carteira. Para o controle da inflação e da política monetária, o câmbio fraco pode ser admitido temporariamente. É consenso que a queda do dólar mostra que os juros internos altos atraem capital, mantendo o real valorizado. No fechamento, o dólar à vista recuou 0,06%, a R$ 1,6080 no balcão. Na BM&F, o dólar pronto encerrou em queda de 0,09%, a R$ 1,6077. O giro financeiro total somou cerca de US$ 2,956 bilhões. No mercado futuro, o dólar para maio de 2011 subia 0,12%, a R$ 1,6160, com um volume de negócios de 12,119 bilhões.
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