sexta-feira, 15 de abril de 2011

Movimento dos juros e câmbio 07/04


Movimento dos juros

O mercado de juros futuros brasileiro teve, na quarta-feira, dia 06/04, um pregão de grande volatilidade com inversão de sinais de alta e baixa, fechando perto da estabilidade. A oscilação das taxas deveu-se à expectativa sobre o IPCA de março que, espera-se, virá salgado, puxando os DIs e as NTN-B para cima. Ao término da negociação o DI julho de 2011, 213.465 contratos, estava em 11,96%, de 11,97% no pregão anterior, o DI janeiro de 2012, com 294.080 contratos, estava em 12,24%, de 12,22% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2013, 243.170 contratos, estável, projetava 12,70%. O DI janeiro de 2017, 36.755 contratos, também estável, marcava 12,71% e o DI janeiro de 2021, 3.585 contratos, igualmente tinha a mesma taxa do ajuste anterior, 12,60%.

Movimento do câmbio

Esta quarta-feira ocorreu uma súbita alta da moeda norte-americana devido a uma corrida de bancos e investidores estrangeiros para ajustar posições, considerando que muitos estão vendidos em dólar, porque vinham apostando na queda dos preços, não acreditando nos alertas de que o governo para conter a volatilidade cambial. Um aumento da taxa SELIC na próxima reunião do Copom e o baixo risco do País contribuem para um aumento do real, neste ano, até 1º de abril, o fluxo cambial foi positivo em US$ 35,227 bilhões ou 44,6%, tudo isto leva a não acreditar na recuperação do dólar. Entre as novidades possíveis, a serem confirmadas ainda nesta quarta-feira, estariam novas restrições ao capital externo, aumento de IOF para o mercado financeiro e uma redução do limite de posição vendida em dólar no mercado à vista, isento de compulsório. Existe a possibilidade de elevação dos depósitos compulsórios dos bancos, visando reduzir a liquidez e conter o crédito, contribuindo para o controle da inflação. O dólar à vista subiu se fortalecendo com a notícia de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciaria medidas cambiais ao final do pregão. No fechamento, o dólar à vista subiu 0,37%, para R$ 1,6140 no balcão. Na BM&F, o dólar pronto encerrou com valorização de 0,30%, a R$ 1,6125. O giro financeiro em D+2 somou cerca de US$ 2,9 bilhões. No mercado futuro o dólar para maio de 2011 subia 0,15%, cotado a R$ 1,6195. Neste pregão o BC fez dois leilões de compra de moeda à vista, com taxas de corte de R$ 1,6035 e R$ 1,6136, respectivamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário