Movimento dos juros
O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem, ainda está influenciando decisivamente o mercado de juros futuros. O resultado do superávit primário de fevereiro, divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central, surpreendeu favoravelmente o mercado, sem mudar o rumo do pregão. O resultado foi uma inclinação da curva a termo de juros, com os papéis de longo prazo acumulando prêmios, e os de curto e intermediário mostrando leve queda. Ao término do pregão o DI janeiro de 2012, 456.995 contratos, marcava 12,11%, de 12,12% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2013, 231.320 contratos, passou para 12,70% quando estava em 12,68%, de 12,72% no ajuste anterior. A taxa de juro do contrato para janeiro de 2017, 48.505 contratos, era alçada para 12,82%, de 12,78% no ajuste. Por fim, o DI janeiro de 2021 marcava 12,71%, de 12,68% do pregão anterior, com giro de 11.600 contratos.
Movimento do câmbio
A quinta-feira foi o dia de formação da taxa Ptax, para o fim de março. O Banco Central começou a intervir no câmbio logo pela manhã. A autoridade monetária fez três leilões de compra à vista e duas ofertas de swap reverso. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, declarou pela manhã aos deputados da Comissão de Finanças e Tributação, que o BC está atento à inflação, ao ingresso de capital especulativo no País, e disposto a conter a volatilidade do câmbio. O dólar à vista fechou no balcão com alta de 0,06%, cotado a R$ 1,630. Na BM&F, o dólar pronto terminou em R$ 1,6310, com ligeira queda de 0,02%. No mercado futuro o dólar para abril de 2011, a ser liquidado esta sexta-feira, com base na taxa Ptax de março, estava em R$ 1,6280, com queda de 0,06% e um giro financeiro de US$ 2,515 bilhões. O dólar para 1º de maio de 2011 estava estável, em R$ 1,640, com um volume negociado de US$ 18,264 bilhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário